A Saudade da Memória
Velhos vidros partidos, a policia diz que foram os meleantes ao vosso gosto, talvez na justificação necessária de nos sentirmos seguros. A verdade é que há alguns anos acorodo e sinto saudades da minha mulher, a que conheci não esta que me é devota nos cabelos brancos.
Bebo o copo da água para justificar o sal da vida metodicamente, por vezes sinto-me estrelizado na memória com moldes belos que não se destoiem. Mas nem virtude é, nem condição ao esquecimento e nem saudade do que é mas para onde foi,
A psicanalise falha redondamente no castigo, castigar o futuro? pedir ao passado?, passando o chavão do presente condicinal, de momento.
Forjas assim a cripta do destino descriptada de cinzas funebres e orações, apenas uma memória vã e enóqua do que pretende ter sido perfeito, como as guelras inchadas dum ser sofrido na boca dum escritor.
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