sharks patrol this waters
Há mais de 30 anos comecei a minha colaboração com a imprensa portuguesa como pequeno colunista num pequeno jornal semanal. Mais tarde trabalhei para outros, quase todos a bem dizer, como diz o meu amigo Gabriel Pimentel.
Há uns fiz público que não me daria ao trabalho de voltar a trabalhar para a imprensa comercial. Não porque não compreenda o objetivo dela. Não será propriamente vender a verdade? E de quem?
Isto para vos explicar o que tenho pensado nos últimos dias duma forma dorida (embora o pensamento me acompanhe há mais de 20 anos).
Votar num partido num principio democrático é votar mais do que na escala de favores e de dança de cadeiras mas num manifesto político e programático.
Escolhemos tele-pensamentos encenados, não só aqui mas como em todo o mundo. Escolhemos a beleza da imagem ao invés do consenso social.
Por vezes nos últimos dias penso que a democracia reprovou apenas o show televiso dado aos indicadores...
Quando pensamos que os talmudismos são sagrados e são apenas cenáculos, quando pensamos que o templo é maior que Deus até acreditamos que as pessoas que são pagas para fazer notícias são donas da verdade e pior que isso isentos dela.
Dá notícias...
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