Histórias da Ilha

 




Era dia de botar semente na ilha. O tempo enterrado de cacimbo fazia cama a pedir lume.

Justavé soltou a semente na manta era um estranho caso de abrir o buraco e cimentar o bloco como se a matéria fosse em si um dólar de cabeça grande. Um maço deles quiçá. Que tipo de árvore nasceria ali onde a raiz ficava atrás dos dois pontos.

Haveria sol para a sombra, e sombra para o regato e a canção, talvez danças á volta do fogo.

Os meses passaram e um tubérculo remexia em si mesmo sem dar seguimento. Todo o povo da ilha tentava animar Justavé não tinha muito mais dias para dar o batismo pedido.

De cabeça perdida chegou-lhe o fogo e viu mau futuro nas cinzas e exclamou:

- Lustrave. Ainda foi luzeiro. E sorriu saltando fogueira no canto embalado com o silêncio.

 


Comentários

Mensagens populares