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Espinho 02022022
O poço vai seco. Encorrilhado por suores frios. Morte colada.
O poço vai seco. Batente em batente sem mais medo de ser vazio,
O poço vai seco. Monótono sem o regato paralítico no eco que se estala.
O poço vai seco. Nu sem íntimos farrapos de dores cronicas, sem promessa de pássaros em onírico.
O poço vai seco. Seco nas lagrimas repetidas sem esperança.
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