assobio
o martelo bateu
o gongo suou
arrepio me deu
de ser quem fui sou
essa vida entendeu
o largo que o bazou
frisante sem gaz eu
quem-te assim passou
sonho uma vida boa
longe da boa vida
uma madragoa
de esperança sentida
farto de fumar à toa
numa passa deprimida
no fundo a canoa
de ser esquecida
eu me acuso em falta
com a treta de toda a gente
esquecendo o programa em alta
automática inteligente
olho por olho em perfeita
justificação tangente
quem se safa da cronta-feita
se comer o indigente
neblina
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