Dever do ser
Desculpem roubar o silêncio que grita a poesia.
Apenas vos quero dizer que desde os 14 anos escrevo qualquer coisa quase todos os dias
na procura da ordem ontológica em que me percebo.
Já vi as minhas palavras e outras coisas publicadas com outros nomes
nem sequer na razão do roubo mas na lógica de a assinatura ser bela.
Não tenho nem tive outro motivo para continuar
sem ser que a poesia se faça em vós.
Dever do ser
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Dever de ser
o próprio manter
não sendo
de o esquecer
ou vender
por dinheiro
sem sustento
Dever de ser
quem me quer comer
não tendo
de o perceber
como chama
que no peito inflama
Dever de ser
todo canto
que se se faça
representar
no jugo
sem o conto
do vigário
marginal neblina amp 17092020
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