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Heis que a democracia portuguesa atravessa uma nova prova dos nove. Durante anos vimos os valores implantados por Abril que são uma conquista como povo serem revogados por interesses liberalistas como a privatização da empresas do estado que garantiam o estado social e pouco valor tinham no mercado capital mas eram uma segurança estratégica para o estado social. Empresas que acabaram com CEOs a ganharam mais dinheiro do que o prejuízo.

Os direitos dos trabalhadores foram deteriorados na busca do dinheiro fácil do valor não contributivo e vimos os direitos da segurança social e do emprego seguro com fundo próprio a desaparecer para uma ilegalidade que não serve ninguém tirando a oplacência.

A culpa não é só dos interesses instalados é de todo um povo que não soube manter a sua poesia, não cuidou de educar as gerações futuras contra a longa noite do fascismo.

A reação usual culpa o governo de esquerda que herdou um estado submerso e ilegal da direita. Dou-vos um pequeno exemplo aumentaram de novo a carga laboral para mais cinco horas de trabalho e nem a fatura energética conseguimos rentabilizar.

Mais que ir votar em massa nestas eleições aparentemente sem interesse moldadas por as sondagens é preciso capitalizar os votos nas associações devidas de cidadania da republica para que sejam mais do que feudos de interesses partidários nas escalas de favores e contagem de soldados a soldo.

Fazer parte dum sistema implica isso. Não querendo promover nenhum ato de insurreição publica lembro-vos que os regimes mudam e o cassetete fica nas mão dos de sempre.

Não basta continuarmos na auto-gestão dos picos dos subsídios e na estupidez do défice a função dum governo é governar e é isso que devemos exigir dele.

Penso que este poder de renovação eleitoral que o Presidente da Republica deu a escolher aos Portugueses não é uma prova de descrédito ao poder instalado das forças políticas mas a tentativa de nos dizer como até que o sabemos de antemão que não existe à partida alternativa governativa.

Como luta pessoal espero ver pessoas que gostam e sirvam a Pátria nos cadernos eleitorais como responsabilidade perante o sistema democrático. Deveria ser obrigatório discutir o lugar no ato eleitoral para pertencer ao governo a fim da falsa meritocracia, isso faria uma democracia forte e responsável.

Dizem que a primeira republica caiu no desgoverno caciquista partidária mas pouca mais consciência de luta republicana se governou no detrimento dos homens educados por as comunas que aceitavam os seus ativistas como defensores da sua assinatura universal.

A longa marcha da revolução de 1910 tem nestes dias uma oportunidade única de se reerguer e afirmar ante o desgoverno do falso sol.

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