Esperança de cravo em estação
Um dia quase dormi no chão frio. Doía-me avida nos remorsos, doía-me o corpo no princípio de solidão prolongada. Doía-me. Sonhei breve rumei ao Porto no Primeiro suburano era dia de Abril fiz uma série de patifarias e rumei para a grande manifestação. Ainda era cedo, o speaker ensaiava a ordem sabia que ainda não era o meu dia.
Rumei mais um pouco na liberdade de outras estórias e regressei ao subúrbio com a camisa em chamas num grande carro de fogo.
O Bom Fascista é o Fascista morto, o que começa em nós.
Trovas dum dia encontrado ao sabor da resina da esperança agreste dos montes talvez um dia encontre companhia para ir passear à liberdade sem matar ninguém com o fascismo que me trucidam.
Esperança de cravo em estação.
Comentários
Enviar um comentário