o sonho libertário voador

 


Sonhamos com um navio livre de negreiro. Baptizamo-lo largou velas e morreu à terceira jornada....dezenas de rapazes navegaram nele e talvez continuem a procura-lo na poesia original. Fui feito escravo de negreiros o meu maior companheiro de luta foi morto

e eu ainda não morri porque Deus não quis.

Fomos fichas de tabuleiros de caciques merdosos e senhores da roleta. O mito acrescenta, o suor e o sangue tingem as velas. As brincadeiras de rapazes tornam-se prisões de homens livres.

Um dia ganha-se um nome na fama e depois disso é só má fama. Talves tivesse faltado a história

da cativação verdadeira como no Princepezinho....

Não queimei as velas que amo por soberba.

A vida continua outras lutas, outras grilhoas, os mesmo horizontes perdidos.

Se houver uma lei....como na lei do baptista podemos perder a cabeça mas nunca a fé...

na minha lei dois são uma multidão.

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