Um berço de árvore

Estive em viagem os últimos dias. Os meu pais têm mais de oitenta anos estou por aqui em sua companhia vivi a vida quase toda na visita do médico e eles ainda pior. Faço tempo para não doer despedidas e nenhum tem hora marcada sem ser a que tem.

Percorri o caminho até a minha aldeia de infância a que me "botou" corpo não nasci lá, nasci em África apenas passava lá um mês no Verão na Companhia dos meus tios e primos. O Caminho de seis horas de estrada dura reduziu-se para uma hora em trinta anos eu acho a estrada ainda mais dura não me dou com velocidades. Tenho a velocidade dum burro em bagaço.

Isto para vos dizer que me ocorre levantar uma ou duas questões sobre a florestação agora que vemos o nosso país a arder impunemente.

A maior parte do território nacional nunca teve mais o ordenação que o sonho do Lavrador (D. Dinis) eram territórios de carqueja e outros agrestes onde havia caça e fauna e flora octoquenes tirando as pitorescas pinheiradas á la flandres nos cimos das serras.

Fazer crescer madeira em inclinações superiores a oito por cento é o sonho piromaníaco perfeito. As maquinas não funcionam por o corte de óleo e nunca reverteremos a madeira, nem os carros de incêndio concebem luta.

Sou a favor de separarem as águas entre sistemas da biomassa e negócio de madeira. Não podemos viver sem ambos e não podemos coabitar com ambos.

As explorações de madeira massiva ordenadas e com corta fogos são dos poucos rendimentos reais do estado e não ardem quase nada.

Deixo um alerta para se arborizar pequenas parcelas em grandes extensões de cultura para as quintas terem madeira exótica para os seus trabalhos e evitar a erosão dos solos pelo levante e outros ventos.

Tivemos um principio duro não foi mau de todo aprendemos algumas lições importantes. Basta saber se a chuva virá, se o clima estabilizará; nas minhas contas entremos em mais um ciclo negativo. Registam-se as temperaturas mais elevadas de sempre e a construção de barragens e centrais hídricas mexeram um pouco com o xadrez.

Força para os que não descansaram.