galé


Fumava um cigarro á janela. Na televisão o PR içava a bandeira no dia da Republica da Pátria. Lembro-me de caminhos longínquos que percorri de embirraram sempre com o passaporte de ser nado em Angola. Lembro-me do momento chave algures na China em que soube para comigo mesmo ou que voltava como um Português ou que não voltava de todo.

Pergunto-me o que é a pátria nos dias de correm de aldeia global se é mais que muro velho que divide caminhos com juras e promessas ou se tem sentido genético quando a maior parte dos novos portugueses que nascem são filhos de emigrantes filhos de outras culturas e tradições.

Sei do meu coração que tenho respostas para isso tudo. Quem não ama a sua pátria não ama a sua mãe. Ela em dialética precisa de valores.

O que fazer com os tempos controbados, dar-lhe medo ao medo ou reagir no significado. Filigrana dum chuto do Ronaldo no busto  tosco. Um sonho um acreditar. Uma esperança como o verde dos campos uma revolta como o sangue rubro de todos válido.

Crer não é lamentar, queixume não é edificar. Teremos que fazer o impossível para ter o possível.


VIVA A REPBLICA!

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