a revista o ano
O episódio mais marcante para mim em 2002 foi a vinda de um novo conflito ao solo europeu, A guerra da Ucrânia. Não gosto mesmo de guerras sou refugiado e expatriado duma que se tornou noutra de 30 anos. Não se imaginem em ter esse absurdo como verdade.
Depois da Segunda Guerra Mundial só tinha havido um conflito na Europa com o desmembramento da antiga Jugoslávia começaram lá as duas guerras mundiais. As pessoas esquecem-se se permitem dizer na fartura da luxuria e do conforto obsceno das imagens de tortura e de valas comuns, dos genocídios que passam num flash diluente na televisão e na imprensa sem nos tocar.
Ucreia. um século antes. Ucrânia um século depois....a mesma guerra o mesmo sangue falso. Não vejo beleza heroica nisso quando se sacrificam milhões de pessoas à Miséria. Os 300 ovos voltaram à Rússia e os mesmos que lhe dão armas para matar os seus soldados andam em valsas indetermináveis numa nova nobress obligé, uma nova casta uma nova ordem de supremacia aristocrática de novos mapas do dinheiro-
O Dombass é a região radioativa de Chernobyl não tem futuro nenhum. Discute-se o futuro geoestratégico dum porto que controla o mar negro entretanto encaixilhado com minas e explosivos. Não existe futuro para ninguém.
Nem a beleza fanática do horror me faz ver belo nisto tudo. Ainda têm tempo de parar a imbecilidade.
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