Marujo





Marujo

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Vivia o fadista
no seu caixão
de negro de festa
em seu coração

Cachimbo à guitarra
salva de letra
amor à cigarra
e à cerveja preta

Do oficio seu lírio
na paixão da Cruz
de bagaço ao rio
nas chagas de Jesus

Bebia a canção
no Porto Saudade
em estranha benção
velhice e mocidade

Arreou a vela
e deu ao horizonte
destino sequela
se fez ao presente!

Marginal Neblina AMP espinho 26062018

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