O amor livre de insónias

A tardia ardia bipolar por entre a nortada fria e o sol estilhaçado dos dias que falatam para o verão.
Não tinha nenhuma promessa em vão nem esperança nas escadas e o todo corpo gritava por outro na depreciação da solidão.

Horas vagas sabia a liberdade própria da sina.

O rumo seguia o seu destino como gelado de vício que se acaba em segundos na ânsia devida de consuguir cumprir a satifação. Abriu o caderno e escreveu sobre a sua estranha insónia que não o permitia ver mais a noite num catcho dourado de continuação.

Como doí-a o cal que se fazia vermelho como se um homem também tivesse o período e anoite longe de tudo e do seu olhar. Viva continuamente ferido no dia mas o amor já não era noite de se deitar ébrio no suor batido dos libertinos.

O Amor é raro porque existe.


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