Realidade reflexa virtual
COVID NOTS DEAD
Normalmente não lei-o o Jornal por esperança. O tempo de ver o ditador cair da cadeira já acabou. A cadeira tornou-se ditadora.
Estive a ler a Edição de hoje, Domingo do jornal o público. Gostaria de responder ao jornal todo pessoalmente mas ninguém lê. Fico-me por reflectir em opinião própria ao título de capa. Não é uma má edição mesmo sabendo que o jornal vende a verdade do patrão.
O Governo vai abrir concurso para combater o discurso de ódio online sob observatório com se a sociedade não embarca-se tudo isso na sua versão de real., como deputados xenófobos racistas e de supremacia cívica.
Ou seja a lei da realidade permite a transgressão ao cívico, pode-se sempre por um bigode ou pintar os olhos (o glam vende sempre) e no entanto no virtual não existe nenhum controlo à identidade digital. Fazer cybercidadania talvez começa-se por aí em responsabilizar as pessoas que pensam que só têm direitos, não que isso acaba-se com os crimes como a lei não acaba com eles no real. Mas ter uma identidade fixa digital resolvia muita coisa.
Gastar dinheiro que existe por fundos para solucionar problemas de ética depreciativa (lembro-vos por exemplo que muitos dos alunos das escolas nem tinham computador para a tele-escola) é mais estúpido que dar um pontapé para aleijar o vento. Se não se resolve o real com aulas de cidadania e direito e valores democráticos as pessoas não terão comportamentos diferentes.
Pensar a internet de forma piramidal sob a influência de SYSOPS e SYS é apenas um forma de policiamento para nos sentirmos confortáveis e vigilantes. Cancer Culture? Right?
Os problemas não nos vão fazer estúpidos na pratica, prometem-nos soluções de coragem como a lei que se propõem. Duma maneira clara o domínio não é uma desculpa segregativa mas a cultura que se merece.
Ou seja não é a linguagem que é um vírus, o vírus é que é linguagem...
Watch the watchers....
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