vago
A dureza da vaga assaltava o muro. A certeza das suas escritas são o que são.
Quem justifica a vida na estrangulação do metal dessa lua serena sob o seu próprio espelho.
O mar fica distante sem marinheiro. Engole-o a própria vaga de navegar quando nada lho deixa o fazer.
Que motivo para continuar um rumo sem a dor da morte, de lhe fugir de a alcançar.
Quantas vezes ficará a praia em ruinas. Deverá ser um louvor como estanharam a peixeira no molde, fora do absurdo de nos rirmos dele como uma verdade. A luta não é a de estanhar o muro. Nem um juro vale a verdade Aurélia da madrugada que amanhece como sua promessa.
Eu quero viver...mesmo no assalto.
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