UMA JÁ TIDA ERA
A manta de geada cobre a terra. O enterro está feito. Na mão um punhado de sementes de nabal. Metade para a terra metade para os pássaros. O corpo está rijo com o frio e o chão duro resiste ao sacho.
O suor vai no vapor e condensa o resto.
Os dias passam o nabal cresce. Metade para os pássaros metade para a terra.
A manta descongela. Aparecem as abelha a metade da metade dá para o caldo com as batatas greladas do ano anterior.
E no fim quem come os nabos?
Talvez o aço.
Bagaço...e o resto para que dá?
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