quo vadis
Sou sempre de chumbo como as manhãs do atlântico. Vivo aqui como num buraco qualquer de qualquer inferno. Não que não me diga nada se há alguma coisa a dizer, mas para pessoas da minha condição nem o trabalho da mudança vale.
Outras terras os mesmos senhores.
Para onde vou?
Vou na pausa imensa do dia a dia sem esperança em mulheres, trabalho, e amizades. Condição imposta. Posta gelada. Esqueleto na praia. Um Porco Deus qualquer que me rouba o direito ao castigo de Deus.
Vou para um dia de sossego maior se o desassossego não me levar primeiro
Comentários
Enviar um comentário