A infologia e o caos

 


Durante o fascismo a principal atividade de qualquer cidadão era estar informado. Daí o poder dos serviços de propaganda.

Quando andava no liceu e comprei o meu primeiro jornal disseram-me que era preciso estar informado. Descurava a parte cultural por motivos que nem eu mesmo que tive que seguir toda a vida sei explicar.

Quando me dei ao trabalho de dizer o que pensava da mesma forma nasceu em mim um ser consenciente que não faz informação sem cultura e cultura sem informação. Se calhar fui sempre reprovado por isso.

Quando nos notificamos duma tragédia não o fazemos para nos sentir seguros, elas podem acontecer a qualquer momento daí a necessidade de nos prepararmos em ordem para o caos.

Qual o pesar da infologia actual no caos e na ordem. Se calhar a mesma de sempre acelarada no flash do scrool (rotina) para nos distrairmos com o caos. Sem assimilação e absorção dos conteúdos.

Eu próprio trabalhei no sector quer como publicitário quer como infográfico. Cheguei ao patamar profissional das duas carreiras com a ajuda de alguma mentiras (contra mim).

A teoria do caos explica-nos que o batimento de asas duma borboleta no Japão pode provocar um terramoto em Portugal por expansão opressiva das ondas mesmo do pensada éther.

Quando informo posso ter uma filiação contratual com a vida mas nada significa sem a minha cultura, e a minha cultura é a forma como me expresso na vida entre a ética e a estética.



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