chinelos meu pai salazar
Gosto como um homem quando me dizem que não faço nada. Como é que conseguem reparar nisso. Ainda me deram assunto quando era um super-homem que trabalhava no jornal. Também não fazia nada.
Por via de Deus o trabalho não é vaidade, diz-nos o evangelho que teremos que suar de amargura todo o pão que comermos. Isso não é fazer nada?
Não faço nada mesmo quando bebi o meu vinagre a trabalhar durante cinco anos no campo na companhia do meu pai (os tempo mais felizes da minha vida) sabia que não fazer nada era fazer tudo menos fazer dinheiro (enquanto utilizarem o argumento para não fazer nada e mandarem nas pessoas).
Um nada maior é ficar a fazer nada a lamber um chupa misto de Freud-Niestche para me reconverter à subversão por não ter uma mulher que me passe os colarinhos ao domingo.
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