margem
margem
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I
Relexos tontos
E toda a margem
guarda em mim
onde me ardo
por outro fim
terbentinado rio
pela poluição
serei eu tão sujo
na minha solidão
na minha perdição
onde o céu e o inferno
choram a mesma mágoa
II
Senhora que
me guardas
nos chapéus
dos meus avós
carta batida
dado lascado
por outro lado
na mesma fé
em queda
livre decidida
da redenção
esquecida
marginal neblina amp espinho 28092018
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