Grande Corrida




Confesso que me chateiam de morte com essa conversa de acabar com as touradas. Divertia-me a ler Bruce Chatwin nos Finais dos Anos Noventa. Recordo vivamente como ele contava em brincadeira inteligente que o Diabo não mais que um succedânio do medo que tinhamos da besta que ficou heriditária de quando eramos o elo mais fraco da cadeia animal.

Rio-me ainda mais quando o defendem como cultura no sentido de um pensamento magmanimo de iluminação racionalista, quando somente ela é a personificação do jogo entre a vida e a morte. Do sentido rebuscado da natureza sem trair o inimigo com falsa nobreza, como nos despachamos todos os dias uns aos outros.

Enfrentar a besta não é mitificação fácil.

Em que ficamos, na decisão hipocrita anti-édonea por a falsa consciência dum falso holocausto. Sim porque durante milhares de anos se sacrificaram animais por menos que isso em nome da civilização.

A tourada personifica a Iberia no sentido teutanio da sua transcendilidade com o seu destino. Mesmo que a mesma árvore não desse o mesmo fruto, ou mesmo fruto com sabores diferentes.

Pergunto-me se não existem nobreza nos meus pensamentos e sentimentos com tudo isto como um galo que espera a madrugada sem saber que o garnizé tomára o seu lugar. Olé?

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