Revolução Baixa
As revoluções urbanas não são só ruido e transtornos. São muito silêncio invisivel do seu modo sócio-morfologico. Espinho em menos de 40 anos passou de uma Vila para uma cidade que inexplicavelmente tem menos habitantes do que a Vila. Os espinhenses da minha geração não poderam escolher em viver em Espinho ocupado no tempo da primeira habitação com moradias de monolugares trocodas pela especulação imobiliaria (digo especulação porque quase ninguém de Espinho renovou a habitantção tendo-se fixado na periferia essencialmente na freguesia de São Felix da Marinha) ue desonrientou as vcivências e a cidadania com uma nova "mestiçagem urbana" na melhor das hipoteses quando não são a maioria casa de férias ou de fim-de-semana.
A cidade afundou onde havia luz existem ruas que nunca apanham sol com a novca topologia e continuam a insistir no erro cortando as linhas de luz que dão e davam beleza à cidade sendo possivel olhar para o mar de qualquer ponto da cidade há 40 anos.
Roma não nasceu num dia.
Espinho caminha para uma nova tipologia de renovação onde habitam essencialmente idosos e ninguém mais uma vez irá ter dinheiro para as casas e onde morrem os velhos "habitos e prazeres" da antiga cultura espinhense. Quando se podia ganhar espaço vai-se afundar civilização.
O tempo o dirá e eu talvez já esteja noutro lugar do inferno qualquer.
Mas acreditem podem sempre tomar café. Eu? Nem isso....
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