Pérfido
Não vivia só nesse vazio. Havia as mágoas, os remorsos as coisas inexplicaveis para com a explicação. Nenhum ser é precisamente mecanico se tem alma. Os paradoxos sãlo tangenciais e os dogmas mais que uma obrigação, um cumprimento ou não haveria Fado.
Escrever no sentido da vida que acabou e tem que continuar a viver sem esperança na conduta fiél de se reconher na maturidade e a única coisa que ruluz sem ganância é a criança.
Faço-o como o fiz milhares de vezes por companhia da vida errante que não assimila o prozac dessa solução final, esse dever para comigo mesmo de dizer presente, sem o saber fazer doutra forma.
Poderia estar algures (não passo sem o pano crú) com a piça rota no eterno baile dos debutantes burgueses a comer o suor das lagostas. Mas tenho medo. Medo de me tornar num. Pérfido.
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