Ariana









A terbentina áurea reza a manhã. Dou socos no estômago com soda e aguas medicinais acompanhadas de cigarros e café. Sinto a náusea que não é minha  rodeado de vampiros em busca de outras vidas para se fazerem no sentido.

Por entre os prédios o rosa e o laranja espalha-se no céu ainda cercados de breu onde os morcegos regressam. É uma pausa em silêncio dessa mesma onde além de não nos darem pão ainda nos roubam o suor do trabalho em ditongos estúpidos da supremacia.

Precisava duma Ariana como preciso do lençol frio e branco da geada, para não me esquecer que quão dura é a vida assim no belo puro que toda a gente nos rouba mas ninguém quer saber.

Assobia o Dragão num silvo desmedido um dia serás ether maior...

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