Histórinha antes de dormir






Gistro*
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Nesta cidade o código era diferente, não era que as obras não tivessem valor em si, mas o seu registro era a beleza corrumpida da alma, uvas podres doces dizia a bíblia.
Gistro vivia assim na continuidade da usurpação do ser e registrava-se por posse, apenas por posse. Era uma espécie de anarquismo invertido subvertido pelo valor do dinheiro como se tudo se justifica-se por esse caos que os fazia sentir bem.
Todas as civilizações chegam ao fim e Gistro terminou-se quando cairam no erro de patentear patentes.


* post "As cidades invisíveis de Italo Calvino"


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