A idade da Inocência








Por vezes a realidade procura a ficção e a ficção procura a realidade.

Confesso-vos estranhamente que um dos momentos que mais marcou a minha vida foi o inicio das minhas funções cibernéticas. Já vos disse que nunca me acreditei nem acredito na liberdade da brincar ás escondidas atrás do mural mas acredito no sonho distante dum confim à velocidade da luz a causar memória em alguém no seu silêncio de lamentação, de esperança.

Nesse tempo era criativo duma multinacional de publicidade (escritório regional) e metiam uma droga no café para estimular a criatividade falsamente sem nos avisar e tinha como efeitos secundários a masturbação e o descontrolo da verdade com mentiras compulsivas.

Só não fiz coisas desastrosas para a minha vida porque o que fiz com a minha vida foi mais desastroso que isso.

Mais tarde o dentista fez-me o mesmo a mando da máfia de colarinho branco e à segunda descarrilei mesmo num show de psicopatia que me levou ao internamento de sete anos com DCT sem saber que o tomava. De mal para pior. Demasiadas consequências.

Eu não sei para onde querem levar tudo isto mas nunca mais me dei ao trabalho do que verificar o mail vigiado, a enciclopédia e ouvir música com grasnansos de capitalistas à verdade forjada, e claro escrever este blog...

Tenho a esperança, se a esperança poder ser inocência....




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