Volátil - fado instrumental vádio












Nunca fui homem de ter medo, nem do destino nem da fortuna isso não me impede fazer erros ou de os fazer ainda mais. Passei o Natal Sozinho por decisão, estou farto de paz sem justiça das vossas eternas bancas de apostas que roubam a dignidade a um homem que se pensa ser sério.

Embebedei-me no dia 25 a preceito segundo a lei popular, uma cerveja três tintos e um bagaço, chorei e parei de chorar a tocar esta peça no cavaquinho. Não se podem chorar as próprias lágrimas por o impossível.

Volátil. O fado único é a morte que celebra a vida.


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