Sina sem fado bom - para a Greta








Há uns quando vivia lá no Porto por anos noventa, numa fui jantar a casa duma amiga da para todos efeitos minha ex-companheira (se te fascina o poder obsoleto falso para lá da verdade da companhia).

A árvore do jardim da Anete deu flores, fizemos um jantar conviva em sua honra debaixo do seu cheiro. A dona casa mostrou-me p jardim e a pequena horta, era gente esclarecida na já não nova ecologia e economia urbana (entre outras coisas). No meio do jardim o centro de compostagem, velho meu conhecido dos tempos de primeiras andanças escutistas.

Conheci o movimento ecológico através da convivência com velhos hippies e freacks que se associavam a minha família. A luta post fascismo contra o possível movimento nuclear energético português que foi quando quase toda a gente acordou para o tema.

Sabia que essa vida estava no meu caminho nessa noite, tão certa como o tinto que bebi.

Trabalhei mais tarde nos campos dos subúrbios de Espinho durante cinco anos sem remunerações monetárias sem nada, e ergui o paraíso findo antes de começar, com o meu Pai. Chegamos a ter três tipo de compostagem diferentes. Resolvemos centenas de problemas agrícolas e fiz um estudo documental de germinação e crescimento agrícola com milhares de negativos fotográficos e outras tantas teorias.

Por vezes ouço os velhinhos The last poets a dizer nas colunas, que a vida são mudanças e quem quem não muda com elas não muda com nada.

Não basta pensar no problema para ser nem parte nem a solução.


- Senhor Doutor afinal o que tenho é grave?
- Homem o Senhor sofre de lucro!
- O que me irá acontecer...
- Terá todo o dinheiro que precisa para limpar o cú e ficará sem os recursos....

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