Crónicas del Reino de Portugal
Crónicas del Reino de Portugal
Vivem-se os tempos pedindo boas-aventuranças regista o Cronista, num mesmo tempo dum Governo decidido nas cortes por fidalgos que nunca conheceram a humildade do suor em vinagre nem se se importaram mais do que a fortuna das suas bolsas.
Vivo mor ser o castigo deste tempo em que as entranhas não são sagradas aos dispostos do inimigo mas vil metal que se impõe ante a especiaria.
Ó Pátria no contendo o teu fim, algo de Viriato em tragédia no copo de vinho amargo da traição por império fecundo da negação da própria glória por outra em vão.
Outros tempos em que o sistema é um manto negro sem nobreza do sol, apenas poder de pavão ao iguaela.
Quem de moral, quem de vergonha. Negro é luto nacional para os sagrados.
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