Em nome da Curva






Há alguns anos o Futebol marcava o eterno reflexo condicionado da sociedade, ia-se ao futebol ao domingo no mesmo dia em que ia-mos Igreja e vibra-se por um dos grandes por o sonho europeu.

A Sociedade mudou-se para a televisão, está sempre a dar um jogo qualquer a qualquer hora em qualquer parte do mundo. Quem mudou a sociedade o futebol ou o dinheiro?

Quero eu dizer que sem futebol clássico não há adeptos e sem adeptos não há paixão é como jogar uma consola de video-jogos.

Tenho visto estes dias os debates televisivos violentos de castração em que como não só se respeita a lei e como duma maneira se exige a politica de terra queimada.

Milhares de rapazes da minha geração do movimento ultra já levam filhos e alguns netos à curva.

Quem se preocupou em enquadrar legalmente os movimentos de adeptos? E de dizer como um pavão que temos que os terminar. Eu por acaso  num congresso do movimento em Viseu nos idos anos noventa do século passado não o digo por vaidade mas porque sabia que sem lei (como iluminista sério que me tornei) não teríamos futuro à primeira justificação.

De outro modo pergunto teremos que acabar com as lojas maçónicas para a republica funcionar ou regressar à lei de Deus?

O que me custa realmente é saber que os verdadeiros rapazes da minha tribo, os que não andam à busca e ao mando como em todo lado  serem gente de cultura superior a 90% dos espectros da imprensa principalmente por terem uma serem tratados como inergumes.

Já sabem bom domingo na companhia dos que vos amam.

No fim disto tudo partem-se os despojos grita-se glória e eu já não entro num estádio de futebol há 20 anos por dizer o que penso ser correcto, por proibição explicita está claro, não sou ingénuo sei que tudo isto se vira contra mim.

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