O livro da tragédia e da comédia
Há uns quando fiz o meu 29º aniversário fizeram-me uma festa de anos no trabalho e deram-me uma prenda para me a tirar, um chapéu de cowboy cor-de-rosa, a modos que nem sou homossexual nem bissexual nem cowboy, deveria ser assim para usar como burguês colorido.
Andam-me sempre a chatear para trabalhar por dinheiro, nunca ninguém me propoz outra coisa tirando meu pai que me deu os melhores cinco anos da minha vida a trabalhar por castigos no campo.
Poderia comprar um camarote no Dragão, assim estilo empresa para a curtição de patrão mas não me deixam entrar lá.
Ou passe-anual para a casa da música ao Domingo à tarde quando as pérolas a cheirar a naftalina brilham, mas dizem mal de mim o ano todo.
Ou talvez uma assinatura anual duma qualquer publicação mas a notícia deturpada sou eu.
A vida torna-se cómica quando nos querem edificar os valores com uma coisa que não nos serve para nada por imposição deles, e a tragédia só tem verdadeiro interesse quando chega ao fim.
Se calhar eu não sou o génio que vocês pensam ehehehehehehe.
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