a raiz







Quem me conheceu por essa vida toda ou uma parte sabe que sou um gosto de impor o chamamento à moral. Durante anos vacilei por falta de conhecimento da lei, não de a saber mas de a conhecer com o meu coração em seus actos. Nunca julguei por o erro mas por a emenda. Não perco tempo com essa merda.

Aos doze anos o meu avô Francisco deu-me uma moldura com uma árvore em prata não tinha mais que cinco centímetros brincava com aquilo como um pião tinha a minha fotografia a preto e branco da altura. Era a minha insígnia de juiz popular do lusitano oriente.

Gosto como sempre gostei de mostrar a justiça e a nobreza dos actos, e ainda gosto mais de não julgar ninguém mesmo que não se emende.

Quem vive sem lei não pode ter esperança no julgamento, talvez na justiça que rareia. Deus julgou-me bem castigou-me por as minhas faltas no entanto tirou-me da miséria. Pode parecer um contratempo de asno mas nem todos os homens se podem mostrar iguais nos seus pensamentos e palavras com os seus actos.

A tal história para o filme. A justiça de Salomão julga a justiça de Cristo perdoa.

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