o triunfo dos alarvos
Era uma criança inocente como todas deveriam ter direito a ser mais que o sonho inconsciente. Andava descalço, via televisão a dois metros de altura na tasca dos meus pais. Não era miséria era condição os meus pais, poderiam ter tido a vida que quisessem escolheram essa.
Lembro-me e choro sempre o choro da minha mãe de não poder dar um par de calças para substituir as eternamente cozidas e remendadas por ela aos dois filhos. Doí-me, Doí-me não por mim não por a falta mas por os sofrimentos de todas as mães na luxuria ou na miséria. Talvez seja um absurdo meu.
Nunca fiz preconceito disso. ACABEI SÓ.
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