Da lota






Fui comprar o jornal hoje. Os quiosques onde costumo rever os títulos do dia estão coronizados, sou gente vádia da pior espécie por essência.

Estive a reflectir no que li. Preocupa-me sempre como ser social mesmo que esteja à parte do sistema a qual pertenço usarem a ignorância como emgrupimento de status ou de secretismo.

Infelizmente quem nos governa ou tem opinião exposta não tem cultura basilar como parte estrutural, como se pode por exemplo falar do estado sem conhecer A República de Platão ou A Utopia de Sir Thomas Moore.

Assisto há anos o reguebofe publico de fugir ao dever sem o direito e de se fugir ao direito sem o dever. O estado é um poder vazio sem representação sem nós, julgamos o nosso governo ou a nossa eterna ausência de decidir.

Somos uma velha raça de marinheiros que se esqueceu que navegar não é estalar no flash em alto mar mas ter um rumo, uma procuração.

Não ter decência de compreender isso é não acreditar e pior que isso desacreditar a Democracia. A Luta continua...

Vivemos nesse pressuposto da falsa piéta como bezerro de ouro. Todos os Portugueses desde os favorecidos pela segurança social aos governantes fazem questão de gastar dinheiro em advogados e contabilistas para fugir aos impostos com a nova regra de ouro, pobre da lei, pobre do povo que deixa o dinheiro aos impunes.

Não são tempos novos na humanidade como alguns iconoclastas donos de tesouros vintage faraónicos gostam de lembrar como se houvesse alguma coisa de novo (sem Cristo na minha opinião) nesta civilização de castas inventada por o dinheiro (não sou contra o dinheiro inventam uma merda pior em dois tempos).

É um tempo de parar o flash consecutivo antes de dar um passo novo sem confundir que esperança não é o progresso é o que se mantêm.

Assim vos digo sobre tudo isso, mais que a estampa desse brilho facho de qualquer tempo, Ad Augusta per Augusta. Isto porque ninguém é santo por tocar a rebate.

Na verdade uma coisa é fazer erros outra ser ignorante.



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