Lusitano
Um dia estava ali na velha cabana com coluna de templo, no rigor assumido que a civilização não passa sem a pedra angular. A vara de marmeleiro bifurcada dona da casa do saber do destino das sementes e dos enxertos em forma de advertência que era tempo de acabar com a marmelada.
Silêncio, os fascistas conspiram. Eu levanto-me o fascista caí.
Preguei a tábua com o prego em forma de selar o destino, vi os animais de estimação na harmonia da criação.
O dia voltou noutro em que dei a volta à capela da aldeia em forma de agradecimento à fortuna que me viajou em voltas por o mundo. Sou lusitano. Não significa muito mais que uma semente errante ínfima nisto tudo talvez magica por isso.
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