o lobo que nunca dorme
A primeira publicação oficial que trabalhei (quando tinha seis anos fiz um jornal em miniatura com o meu camarada albano assunção de apenas um dia) periodicamente foi o fanzine do grupo de escuteiros a que pertenci chamado IMPISA o lobo que nunca dorme que era a alcunha do saudoso fundador do escutismo.
Na altura eu e o José Carlos ( Judeu ) eramos flashados por os desenhos de um mestre dos escutismo e do desenhismo chamado Pierre Julbert e enchiamos as capas da publicação com os seus belos desenhos, sem nunca imaginar-mos que o iamos conhecer pessoalmente.
Uns valentes anos mais tarde acampava-mos num Jambore Regional perto de Castelo de Bode, a tarde fazia quente e caía, sob o chão algumas dezenas de serigrafias para vender. Um homem quase cego sentava-se na posição de chefe indio.
Atendeu-nos, era o Pierre Julbert escolhe-mos a serigrafia do nosso primeiro fanzine e compramos-a a meias eu era um pequeno grafico na altura que ganhava o ordano minimo não dava para mais.
O Pierre sorriu com a nossa parelha, pegou no marcador e rabiscou um toy todo torto sob a serigrafia. Notei que o José Carlos o reprovava e sorri de alegria de ter um risco original do Pierre sob a serigrafia, honrou as nossas aventuras temos centenas delas juntos desde pequenos,
Um dia até fui parar à imprensa com os conhecimentos graficos vádios que debutei no agrupamento, não sou cursado superior e até por destino me calharam duas gazetas da imprensa.
Os sonhos são caminhos.
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