A todo o propósito desproposito











Chorei copiosamente e compulsivamente uns anos a fio. Tenho os olhos empedrados disso. Chorei por um monte de merdas mas essencialmente a morte do meu Avô e a Inocência e a Errância perdida.

Tudo se paga nesta vida, e quando pensava que era correcto poderia parecer aos olhos dos outros apenas um Chico-esperto de terceira categoria, não vou chorar o vosso julgamento dei-me a penitência do silêncio cinco anos e não vei-o o perdão nem coisa alguma senão Sado-Masoquismo da pior espécie. Desisti de esperar por isso à muitos anos embora embrulhem a coisa como mau agradecimento da minha parte mas ninguém me dá nada que seja a não ser falsas promessas.

Não escrevi isto para justificar nada. Sou o contrário dos super-homens nitchezianos e freudianos e todos os dias provo isso aqui.


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