A venda da inocência
O velho relógio tipo Londrino de escabeche dava o merediano. O Escritor tinha matéria prima. Emborcou um conhaque e fumou uma chinesa, delapidando os conhecimentos mais que a sabedoria, mestria mecanica para não se comprometer.
Depois de escrever cinco ou seis paginas telefonou ao Editor e disse-lhe:
- Afonso tenho o ensaio que me pedis-te.
- Henrique, sobre o que é....
- A venda da inocência!
- Engraçado , parece-me interessante.
- Simmm...herrrrr.....também me parecia justificar tudo nela....
- E agora já não?
- Acabei de te a vender...
- A inocência?
- Não Afonso,a venda da Inocência....
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