Niggas are afraid of the revolution
fotografia retirada da internet não conheço os créditos
Há mais ou menos vinte anos atrás vivia o meu tempo elídico na Cidade Invicta por entre viagens por aí fora e sucessos profissionais e passionais.
Fazia parte (ou pensava fazer no fundo era só o bode expiatório, aquilo tinha patrão) dum Festival de Spoken Words. Durante a primeira e segunda edição convivi com gente de todo o mundo nessa Cidade, mostrei-lhe as minhas ruas, os meus amigos a minha casa e o meu coração.
Numa dessas noite depois de jantar fiquei à Conversa com o Omar dos The Last Poets (colectivo da fundação) apertamos um e fizemos a noite e a conversa. O Omar tinha idade para ser meu Avô. Falamos de Racismo entre outras coisas e de ser Humano.
O Omar ensinou-me uma coisa muito bonita e simples. Podemos sempre dizer não. Dizia que sim a uma equipa que me vendeu, dizia que sim a uma mulher que me encornou e traiu, dizia que sim a falsos amigos e dizia que sim a mentiras a mim mesmo.
Dizia sempre que sim porque adoro o serviço, não a serventia e nunca mais o disse.
Peço desculpa ás pessoas que desiludi mas a vida continua mesmo sem o perdão que não vou ter ninguémé dono da minha vida, tenho a dureza do meu não mas não têm a minha vida. Ninguém. Não o digo por soberba não deixei ninguém para trás. Sou Cristão Batista masoquista não, o perdão a quem o quer.
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