histórias da vida dum homem









Corria o que restava do ano de 2002 trabalhava no Comércio do Porto tinha sido adquirido por o Grupo PrensIbérica desde o principio senti hostilidade e vigilância sobrre a minha pessoa e nunca me dei ao trabalho de meter a máscara de chupa-piças. Posso ter muitos defeitos na minha vida mas nunca fiquei de tentar e lutar mesmo contra o impossível nunca tive medo do destino.

Estranhava porque tinha inimigos a mais para um puto emigrante do subúrbio, sabia que não sabia a verdade toda. Tinha acabado com a companheira paga mas a única de verdade que tive na vida mesmo sendo teatro o resto foram aventuras amorosas e ela mesmo me dispachou duma forma estranha dizendo que nem para a sociedade protectora dos animais servia. Nunca lhe demonstrei ou confessei ambições de poder. Sabia que havia algo de rocambolesco à minha volta.

Aos Domingos ia ao colectivo de hip hop e ver o clube de futebol do meu bairrodo meu bairro cantavam:

https://www.youtube.com/watch?v=vZmsHP9c-sY

Tudo me parecia estranho.

Um dia entrei no jornal  e fui despedido, como desculpa deram-me que tinha sido terminado o meu posto de trabalho infografia - tendo tido dado duas gazetas da imprensa. Ao telefone em directo ouvi-a a gente do público aos berros e a bater palmas pelo sucedido de alegria. Uns meses antes convidaram-me para um trabalho ao fim dois dias chamaram-me amador. POIS. Soube depois que fui despedido a mando dum capitalista regional.

O colectivo de hip hop vendeu-me por um equalizador e clube de futebol expulsou-se depois de 25 anos de dedicação por ter roubado um azulejo (dizem eles)

Talvez possa amar os meus inimigos, mas não os quero como amigos.

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