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Quando era criança e até aos 14 anos investia todo o meu tempo em infindáveis desenhos, por qualquer motivo e a toda a hora. Nessa altura bebi a primeira cerveja e resolvi investir o meu tempo nos copos e nas patranhadas celtas como que durou até conhecer um jovem pintor de então.

Chamava-se neno era de espinho e vivia no porto visitei algumas para muitas vezes s o seu atelier deu-me guarida nas minhas lidas vádias educação e atenção. Os desenhos não regressaram seriamente preferia beber copos com o neno e espalhatufar as emoções do que trabalhar.

Desenho e pinto um pouco todos os dias desde há muito anos quase desde que desisti de ser artista continuo a trocar um copo de tinto por essa merda toda.

Revejo-me com esse pintor no método na expressão na ética e na estética embora já não fale com ele há quase duas décadas. Na altura administravam-me heroína sem saber e fui vitima dum processo de envenenamento e fiquei descontrolado psicologicamente e um dia roubei-lhe um desenho. É feio é certo mas mais feio é insistir no erro.

Não sei se diz mal de mim, ele não sabe se o penso mal dele mas tudo isso será pior com o passar dos tempos.

Estes trabalhos que vos mostro são feitos com o resto do lixo do atelier, molduras partidas, papeis, etc. e não consigo deixar de pensar no Neno quando os faço. Insisto que apenas o faço porque não tenho ninguém com quem beber, a minha grande paixão é a fotografia embora desenhe e pinte não só para a melhorar a minha arte mas para quebrar o seu fascismo.























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