as chaves



A primeira coisa que me apaixonou desde que lei-o jornais (comecei a ler-los todos os dias desde o primeiro número do público a conselho dos professores do meu velho liceu até à saída do seu fundador, depois li outros) são os dados estatísticos explicados na nova escola de jornalismo com o sistema infografico do qual sou portador de de duas Gazetas de Ouro, o maior prémio jornalístico português.

A estatística parece ser uma ciência difícil  de labiríntico matemático isto porque quem normalmente a ensina não confia o poder e não passa de duas ou três variáveis no máximo da regra de três simples.

Nos últimos anos a sociologia aliada à infografia teve alguns desenvolvimentos mais main stream sobretudo devido ao trabalho da Fundação Francisco dos Santos direccionada por o Mestre António Barreto.

Como produto de consumo imediato não me parecem nada mal e até importantes na educação do nosso povo em assuntos fundamentais para a democracia e podem ser adquiridos por três ou quatro euros uma enorme quantidade de ensaios. Não os acho mesmo nada importantes como objecto de estudo que nunca percebi se e feito e para quem reverte a ordem (para o pagador?). Não existem cruzamento de tabelas em factor determinantes deixando as causas por causas sem efeito.

A manipulação da verdade hegeliana por a práxis pode levar a estatísticas perfeitas com sociedades imperfeitas ou de outro modo sociedades perfeitas com estatísticas imperfeitas. E aí mora o perigo certo aos olhos de Aristóteles que o homem é a medida de todas as coisas e não todas as coisas a medida do homem.

A chave da informação é a cultura, de nada serve.


https://www.youtube.com/watch?v=TlLWFa1b1Bc

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