o ingresso titulo-participativo






Não durmo há muitos anos. Ao princípio por não ter paz na consciência, depois por título perdido, ainda mais porque sabiam e sabem os meus sonhos.

Tomo dois indutores de sono, é como morrer todos os dias.

Já abordei a ideia por aqui, essa espécie de eterno baile dos debutantes a burgueses cobridores reais, não preocupo com os vossos cús expresso a liberdade e duma forma mais intuitiva nem me preocupo com o meu esquecem mais fácilmente se o vender, tenho sempre essa possiblidade.

Fiz erros como diria Camões fiquei sem muitas coisas na vida por burrice mas sem furtuna não. O dinheiro vai e volta não seria tão importante se assim não fosse.

Tinha chegado à minha última opcção real plantar e colher os meus alimentos, fiquei sem direito à terra a essa vida por os outros se sentirem mal com a minha vida e deram-me nada em troca da proibicção.

Como ingressar nessa caos aleatório em que se arrisca o suor de milhões de pessoas feitos ao flash cocamaniaco de se confundir a furtuna inexistente por vício de jogo, vulgo prazer de ganhar dinheiro.

Não sei quantos títulos tenho efectivamente, mas tenho a verdadeira nobreza na lapela.

Se ninguém mo diz por verdadeira caridade, tenho que vos dizer eu.

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