O NOTÍCIAS DA TERRA - PARA O ALFREDO CUNHA

José Saramago contava-nos na Caverna o estranho caso da mortandade do labor manual. Da arte que se perde com o fim dos artífices em detrimento do trabalho pedragulho bagulho mental ao corte da lamina.

Este artifice faz flautas de pã debaixo duma amoreira selvagem no seu perfume e sombra nas traseiras dum lar de idosos. Ouve o seu rádio, pensa e medita ao sabor do suor da madeira e faz pessoas felizes com os seus pequenos engenhos.

Estive por alí mais de meia hora com o Tio Olavo no rame-ranhe das invenções manuais.Do nosso encontro nasceu uma flauta nova numa brincadeira de pretos.


              


Gosto da forma pornográfica como os media e os publicitário se rendem à pornografia exestêncialista do brilho fascista dos tempos rebuscada nos melhores salões situacionistas portugueses.


Pesa a artrose quebram os ossos são milhares ao abandono solitário existêncial sem nome sem rosto sem causa nesse genocídio encomendado pelo capitalismo de sempre aos restantes indíos europeus.






O pão tem forma de mãe mesmo em forma de cacete. Sabemos que vivemos seguro nele, em todas as formas e variantes da sua essência. É raroa comermos bom pão, lá na aldeia tem-se mais vaidade nisso que no dia de casamento.


Quase todas as farinhas estão inquinadas com rações quimicas do prórpio flash gratuito. Nem só de pão vive o homem é certo. Mas nem só o homem vive no pão.

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